Diretor de Arte de Majora’s Mask esclarece origem da máscara e encerra teoria brasileira
Considerado um dos melhores jogos da franquia e também um dos mais sombrios, The Legend of Zelda: Majora’s Mask apresenta o que pode ser um dos vilões mais icônicos e temíveis, tanto por suas atrocidades quanto por sua tenebrosa aparência. Durante um tempo, fãs brasileiros teorizavam que o visual da máscara de Majora pudesse ter sido inspirado na tribo brasileira Marajoara, que habitava a Ilha de Marajó, próxima a Belém do Pará, durante a era pré-colonial (400 a 1400 d.C).
Mas essa divertida teoria para os tupiniquins, aparentemente, acaba de ser encerrada. Takaya Imamura, ex-diretor de arte da Nintendo, com um longo currículo em franquias memoráveis como Star Fox e F-Zero, e responsável por desenhar a máscara para o game, falou pela primeira vez sobre a inspiração para desenvolvê-la e, infelizmente, não atribuiu o seu desenvolvimento a uma tribo brasileira. Em uma recente entrevista para a Gaming Boulevard, ele finalmente abordou o tema
Tudo se resume à necessidade de diferenciar do Zelda anterior o máximo possível. A máscara essencialmente eu decidi usar um design tribal asiático nela. Então eu estudei, olhei para o máximo de máscaras em diferentes regiões e designs que pude e combinei a inspiração que tirei delas para encontrar o design que mais funcionasse.
É claro que a fala do ex-diretor se refere especificamente à máscara, mas isso não elimina completamente a possibilidade de que a tribo tenha inspirado certas temáticas do jogo. Afinal, a semelhança é inegavelmente grande, como pode ser vista em algumas imagens abaixo: