Nintendo Switch 2 pode aumentar de preço caso situação de tarifas piore
Faltando menos de um mês para a estreia oficial do Nintendo Switch 2, a companhia já alertou o mercado de que o preço do console está sujeito a um reajuste. Segundo o presidente da empresa, Shuntaro Furukawa, isso dependerá de uma possível piora na maneira com as tarifas entre diferentes nações passe a funcionar.
Em uma reunião com acionistas, Furukawa afirmou que, no momento, seu foco está em garantir que o lançamento do novo console vai ser bem-sucedido. No entanto, os planos de médio e longo prazo da corporação ainda estão sujeitos a mudanças, especialmente caso a situação das tarifas mude “significativamente”.
“Caso as premissas relativas às tarifas mudem significativamente, gostaríamos de considerar quais ajustes de preços devemos fazer e vamos implementá-los após considerar vários fatores”, explicou o executivo. Nos Estados Unidos, a versão básica do Switch 2 vai ser vendida por US$ 450, mas todos os seus acessórios oficiais tiveram pequenos reajustes desde que ele foi anunciado no começo de abril.
Nintendo Switch 2 pode não escapar totalmente das tarifas dos EUA
Ao falar sobre tarifas, Furukawa está se referindo principalmente aos Estados Unidos. Sob ordem do presidente Donald Trump, o país decidiu impor taxas de importância generosas contra a maioria de seus parceiros comerciais — o principal alvo foi a China, que produz a maior parte dos aparelhos eletrônicos do mundo.
Para escapar um pouco da situação, a Nintendo direcionou aos país os carregamentos do Switch 2 produzidos no Vietnã, que é sujeito a tarifas menores. Enquanto a maioria das cobranças foi pausada durante um período de 90 dias, a situação ainda é considerada incerta e preocupante por fabricantes, distribuidoras, lojistas e consumidores.
Em meses recentes, tanto a Sony quanto a Microsoft anunciaram aumentos nos preços de seus consoles e a acessórios como resposta à atual situação. Em alguns casos, algumas empresas tem preferido fazer reajustes em seus preços em escala global como uma forma de evitar mudanças totalmente direcionadas ao mercado norte-americano, que tornariam seus produtos proibitivos por lá.
Fonte: Eurogamer
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