Pokémon Horizons — Episódio 7 | Liko Vs. Roy!

Marcos aqui, e o episódio da semana de Pokémon Horizons é meu! Pois bem, depois dos arcos de introdução de Liko e Roy, as coisas agora vão começar de verdade. Inclusive, caso tenha perdido a análise do Thomas do episódio 6, deixarei destacada a seguir:

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Continuando, o episódio 7 é o que podemos chamar de “a calmaria depois da tempestade”, embora não signifique que não tivemos coisas interessantes acontecendo. Ele é realmente bem mais parado, com os eventos se passando dentro do dirigível, e além do foco nos protagonistas, existe um outro elemento inusitado aqui. Vamos conferir!

Começa o arco de treinamento?

Partindo do começo, os Trovonautas estão em direção à região de Paldea. Você deve se lembrar que, após Friede resgatar Liko das garras dos Explorers lá em Kanto, a trupe precisa agora ir até a região natal da menina para receber o pagamento de guarda-costa — além disso, eles querem desvendar os mistérios que assolam o pingente que Liko recebeu de sua avó.

Tal como Liko, Roy também está à bordo como um novo membro dos Trovonautas. O cerne do episódio está relacionando ao resultado da batalha das crianças contra Amethio, no episódio 6. Por serem inexperientes, perderam vergonhosamente para o antagonista. O episódio também traz uma surpresa inesperada em relação a Gurumin, aquela influencer digital que usa uma fantasia de Nidorina e dá dicas para iniciantes junto de seu Quaxly.

À princípio, a influencer também está embarcada no dirigível dos Trovonautas. Murdock, o cozinheiro, diz que ela é sua sobrinha e a chama de Dot, embora nem Liko e nem Roy desconfiam quem de fato ela é. Observando melhor, sua falta de presença na trupe se dá ao fato dela ficar o tempo inteiro trancada no quarto, por isso nem eu, e talvez muitos telespectadores, cojitamos a possibilidade dela estar alí.

Liko e Roy então vão até o alojamento da Dot pedir informações sobre ao paradeiro do Shiny Rayquaza, porém, são recebidos com hostilidade. Eles entendem que, por serem fracos, talvez não mereçam o respeito ou a confiança dela, por isso, decidem pedir para que Friede os treine. A partir daí, começa uma sessão de treinamento dos protagonistas que até então só sabem pedir para seus respectivos Pokémon “espamarem” apenas um tipo de ataque.

Brasa e Folhagem, o tempo inteiro

Como o título do tópico mesmo diz, Liko e Roy até então só sabem instruir um único comando aos seus respectivos Pokémon. Sabendo disso, Friede manda o Capitão Pikachu mostrar uma performance em batalha, para que ambos possam aprender alguma coisa. Não vou entrar em detalhes da batalha no entanto, mas o Capitão Pikachu não teve nem que se esforçar para lidar com Fuecoco e Sprigatito.

A próxima batalha é entre Liko e Roy, usando claro, Sprigatito e Fuecoco, respectivamente. A partir daí, eles notam como uma batalha Pokémon não se resume a dar comandos aleatoriamente. É preciso analisar o oponente e prever seus movimentos para um contra-ataque, tal como o Pokémon e seu treinador precisam estar completamente em sincronia. O resultado foi que, o Sprigatito se sobressaiu o Fuecoco, derrotando-o após aprender o movimento Quick Attack.

Eles realmente aprenderam algo, e com isso ambos almejam ficar cada vez mais fortes por motivos pessoais. Treinamento encerrado, Dot envia uma mensagem no app do Rotom Phone deles, aparentemente reconhecendo seus esforços. Ela também envia um desenho do que seria o Shiny Rayquaza sobrevoando Paldea, sendo uma dica para Roy de onde encontrá-lo. E o episódio basicamente se encerra com um gancho insinuando que vamos aprender mais sobre Dot nos próximos episódios.

Pokémon Horizons começou de verdade!

Muitos mistérios foram jogados no ar em episódios anteriores: O pingente misterioso de Liko que guarda um Pokémon tartaruga que a protege em situações críticas; o despertar do Shiny Rayquaza da Pokébola Ancestral, que em seu design vemos fina camada de escamas cristalizadas indicando que se trata de algo relacionado ao Terastal; e por fim, a perseguição implacável dos Explorers para com Liko e seu pingente.

Tudo isso supracitado serve como base para o sustento da narrativa de Pokémon Horizons do episódio 7 por diante. Claro, exitem pormenores também mas que não vem ao caso comentar agora. O que quero dizer é que, na minha concepção, o novo anime fez bem em apresentar os elementos que se tornarão os pilares que darão desenvolvimento à trama e aos personagens. Até o momento estou gostando bastante. É instigante. É interessante. Embora eu ainda deseje ver mais de batalhas Pokémon, daqueles bem quentes e empolgantes!

Por fim, em relação ao episódio em si, ele traz um pouquinho de desenvolvimento entre os protagonista e seus parceiros Pokémon por meios das batalhas. Eles são fracos e reconhecem isso, por isso, almejam ficarem fortes, e isso é bom. O crescimento dos dois aparentemente virá de forma natural e condizente, em contraste com Goh de Pokémon Jornadas, que para mim é péssimo exemplo de um iniciante no mundo Pokémon, com desenvolvimento nem um pouco orgânico — no sentido de que, mal sentou na janela e já tá fazendo grandes feitos.

Ah, não posso me esquecer da Dot. Eu estou realmente curioso de como ela será de fato introduzida na história. Será que ela apenas ficará trancafiada no quarto gravando vídeos e servindo de personagem perito? Eu notei que ela tem uma certa aproximação com o Quaxly, portanto, seria interessante ver os três treinadores, cada um com seu inicial de Paldea, se aventurando e crescendo juntos no mundo Pokémon.

Até a próxima, meus dois leitores assíduos!

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