“Mudando o futuro” — Uma retrospectiva das referências da meta série Xeno pela cultura!

1 ano atrás • Nintendo Boy • Via CoelhoNews.com: Seu agregador de notícias Nintendo

Revisão: Lucas Barreto

Aqueles que me conhecem sabem: poucos são os jogos que conseguem me cativar e prender. É claro, eu amo vários dos jogos que já tive contato, especialmente RPGs, mas são poucos aqueles que conseguem me fazer prestar exclusiva e irrefreável atenção. Uma franquia, contudo, foi capaz de me prender em cada um de seus títulos: Xenoblade Chronicles, uma das IPs mais “recentes” da Nintendo (tendo menos de 15 anos) e que nos últimos anos têm chamado bastante atenção de jogadores de JRPGs.

Ao que me parece, pouco é falado do legado que Xenoblade Chronicles carrega em suas costas, assim como as ideias de seu produtor executivo, Tetsuya Takahashi, que basicamente transformaram o que era para ser um simples RPG em algo maior. E é desse “legado” que iremos discutir hoje, mas de um jeito um pouco diferente: falaremos das diversas referências, inspirações e até mesmo Crossovers que vemos da franquia “Xeno” em diferentes mídias e jogos, não nos limitando apenas à era Xenoblade, porque sendo um RPG de nicho temos poucas referências só dela.

Tendo dito isso, vamos só esclarecer uma coisa antes…

O que é a meta série “Xeno”?

Embora não tenham quase nenhuma ligação direta e sejam franquias de diferentes empresas, Xenogears, Xenosaga e Xenoblade Chronicles fazem parte de uma série de jogos que incorporam as mesmas coisas: temas psicológicos profundos, extenso uso da semiótica cristã na narrativa, e uso de obras e conceitos filosóficos variados. Junte isso ao fato de que as três franquias possuem o mesmo criador e você verá que, apesar de Xenoblade Chronicles ser bem novo, a série Xeno como um todo já tem quase 30 anos.

O prefixo Xeno nos jogos seria essencialmente a “assinatura” de Tetsuya Takahashi nas franquias. E isso é perceptível quando boa parte das histórias nos jogos pós-Xenogears se utilizam dos conceitos do Perfect Works, o artbook do jogo que basicamente contava o que o jogo iria ser se não tivesse sido apressado pela Squaresoft na época; e por estas semelhanças de enredo do então anunciado RPG “Monado: Beginning of the World” com os conceitos de Perfect Works, o CEO da Nintendo na época, Satoru Iwata, aconselhou Takahashi a mudar o nome do jogo para Xenoblade, em homenagem a seus RPGs passados.

Um exemplo entre temas que se referenciam pelos jogos é: como os Moebius M & N são parecidos, essencialmente, com Id & Grahf de Xenogears.

Tendo feito essa explicação, vamos para as referências!

Skins e cosméticos

Sendo uma das formas mais simples de se representar uma IP sem precisar incluí-la de fato, Xenoblade e Xenosaga já tiveram representações básicas em alguns jogos através desse método, e tenho quase certeza que Xenogears teria exemplos bons também, se a Square ligasse para a franquia, não é mesmo?

Os exemplos aqui variam de cosméticos por DLCs gratuitas a até mesmo skins que só são disponíveis com o uso de Amiibo’s da Nintendo:

Armadura “Salvager” em The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Após o dia 02 de dezembro de 2017, uma nova Quest em Breath of the Wild ficou disponível para os jogadores que atualizaram o jogo, gratuitamente. A Quest envolvia um pequeno crossover de celebração com Xenoblade Chronicles 2, que lançou para o Switch no mesmo dia.

Essa Quest faz com que três estrelas cadentes vermelhas apareçam no céu noturno de Hyrule, cada estrela sendo na verdade um baú contendo uma parte de armadura que, quando completa, é uma réplica perfeita do design (questionável) do Rex, protagonista de Xenoblade Chronicles 2.

Um pouco fora de tópico, mas tal crossover pode pegar alguns jogadores de surpresa, assim como foi com o youtuber Jerma.

“XENOBLADE CHRONICLES 2?!?!”

Créditos: Jerma985 na Twitch.

Skin do Shulk em Yoshi’s Woolly World / Super Mario Maker

De volta a um período onde a Nintendo ainda se importava com Amiibo’s e coisas do tipo, alguns jogos ofereciam a opção de jogar com Skins desses personagens que, na época, tinham um Amiibo disponível… E por terem lançado ou terem Updates após Smash 4, Super Mario Maker e Yoshi’s Woolly World tiveram uma Skin do Shulk no jogo.

Claro que, por ser uma Skin (e no caso de Woolly World, apenas uma mudança de textura simples), a Gameplay do jogo não se alterava, mas confesso que foi bonitinho de ver um Yoshi de lã que se parece com o Shulk, além de um Shulk em 8-bits

Skin da KOS-MOS em Tales of Vesperia

Ironicamente não disponível no lançamento original do jogo, mas em todas as versões posteriores, Tales of Vesperia possui uma pequena armadura que referencia a nossa robô de cabelo azul favorita: KOS-MOS.

Chamada de Multiple Operational System, a roupa referencia os eventos e a narrativa de Xenosaga em sua descrição. Mas acaba sendo uma skin exclusiva para a personagem “Judith”, infelizmente.

Afinal, eu queria ver o Yuri com roupa da KOS-MOS!

Crossover em jogos Mobile

Infelizmente por ser uma IP da Nintendo relativamente “nova”, Xenoblade Chronicles ainda não teve a chance de ter um jogo mobile e nem aparecer em Crossovers com outros jogos; apesar de ter uma parcela de pessoas que gostariam de ver alguns personagens em Fire Emblem: Heroes, por exemplo.

Porém o mesmo não é verdade para Xenogears e, recentemente, Xenosaga! Aqui vamos analisar as pequenas aparições dos personagens de Gears e Saga pelos famosos “mobages”, começando por…

Xenogears em Final Fantasy

Xenogears teve um pequeno Crossover com Final Fantasy: Brave Exvius onde os personagens Fei, Elly, Bart, Citan, Emerada e Rico ficaram disponíveis por tempo limitado, com seus Brave Shifts (mecânica do Brave Exvius) inclusive sendo as suas formas Gears.

Xenosaga em Tales of

Xenosaga, por outro lado, esteve em alguns Crossovers em jogos “não-mobile” ao longo de sua história, mas mais recentemente teve em um mobile de fato: Tales of the Rays! Nesse jogo Gacha da franquia Tales of, a personagem KOS-MOS ficou 100% jogável, tendo até a sua Seiyuu japonesa novamente como voz principal, e além dela, outros personagens foram referenciados no game, mas através de Skins, como a Te-Los, que virou uma Skin para a Velvet de Tales of Berseria.

Referências e/ou Crossovers menores

Contando desde Xenogears, a série “Xeno” tem exatos 26 anos, tendo influência direta em outras franquias como Final Fantasy e afins. Tendo tal histórico, seria praticamente impossível essas franquias não terem referências em outros jogos, e são desses jogos que falaremos agora.

Antes de começarmos, entenda que por referências / Crossovers menores falamos por coisas que referenciam as obras “Xeno”, mas (por questões legais, obviamente) não incluem citações das franquias ou personagens.

Então, sem mais delongas, vamos começar pelo…

Monólito Dourado

Pergunte para um fã da franquia Xeno “o que é que conecta tudo”, e ele irá responder duas coisas: o envolvimento de Tetsuya Takahashi no planejamento e um certo monólito dourado que ao longo dos anos teve dois nomes: Zohar e Conduíte.

Acima temos o Conduíte/Zohar do jeito que ele aparece em Xenoblade Chronicles 2 e em Xenosaga, respectivamente.

Não vou entrar em muitos detalhes sobre o que é o Zohar aqui, já que o texto ficaria muito extenso, mas saiba que ele existe em Xenogears, Xenosaga e Xenoblade… Mas por algum motivo estranho, também existe no Reboot de 2022 de Saint’s Row.

Nessa versão, o design puxa aspectos do Zohar de Xenogears e Xenosaga, tendo a cobertura metálica vista em Saga e o olho verde visto em Gears. Confesso que encontrar uma referência tão boa em um jogo de qualidade questionável é um tanto triste, mas independente da qualidade do jogo, ainda foi um belo uso de um objeto importante de franquias um pouco “esquecidas”.

Mesmo ator, mesma linha de diálogo

Ainda em 2022, tivemos uma outra referência inusitada da franquia Xeno, mas dessa vez, foi logo com Blade! E o jogo, por mais estranho que possa ser, foi “LEGO Star Wars: The Skywalker Saga”.

Nesse jogo é possível encontrar um NPC e, caso você esteja jogando com a dublagem no idioma inglês, ele pode ter uma voz um tanto familiar para os fãs de Xenoblade, afinal é o VA do Shulk: Adam Howden!

Adam já está acostumado com a “fama” que tem na franquia Xenoblade, e os desenvolvedores de Skywalker Saga quiseram aproveitar um pouco isso, dando-o a oportunidade de lançar o seu famoso “I’m really feeling it” em um diálogo. Uma referência bem incomum, mas que pegou muitos fãs de Xenoblade de surpresa.

“Tu desejas tal poder?”

Um pequeno monólogo a meu respeito antes de irmos ao tópico: em uma época, no meu Twitter, mudei meu “@” para @GrahfInvasor, e de lá ficava spammando nos Tweets de meus amigos e mutuais a seguinte frase: “Doth thou desire the power”, em referência ao personagem Grahf, de Xenogears.

Mas e se eu falasse para vocês que uma série até que “famosa” de JRPGs modernos fez a mesma referência ao mesmo personagem, vocês acreditariam? Estou me referindo à série “The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel”, onde no primeiro jogo de Cold Steel, temos o personagem Valimar, que faz um contrato com o protagonista Rean Schwarzer.

Porém, o interessante desse contrato é que ele foi selado com as mesmas palavras que em Xenogears são proferidas por Grahf; então embora não seja uma referência tão direta, é uma referência que impacta na história, já que o despertar do Valimar é importante para os três jogos seguintes da série Cold Steel.

“Terra Blade Chronicles”

Não vou desperdiçar muito tempo nessa referência, mas como é um dos meus jogos Indies favoritos referenciando indiretamente a minha franquia favorita, eu tinha ao menos que mencionar isso.

No jogo Terraria, há um quadro que faz uma referência direta à Boxart do primeiro Xenoblade Chronicles, e o nome do quadro nem esconde isso, afinal é “Terra Blade Chronicles”. Fiquei genuinamente surpreso com isso, pois não esperava que a equipe de Terraria faria uma referência dessas.

Aquele maldito pêndulo…

Muitos falam sobre como a vida imita a arte, ou como a arte imita a vida, mas interessante mesmo é quando a arte imita a arte. Não estou falando de referências ou semelhanças, afinal esse artigo já está lotado delas, mas estou falando da ocasião onde uma situação ocorreu de uma forma tão semelhante que chega a dar medo.

Bom, no caso alguns desenvolvedores tiraram proveito de uma situação para fazer uma referência… Um contexto breve: durante o desenvolvimento de Xenogears, muitos dos membros da equipe de Takahashi foram emprestados para a Square para auxiliarem em outro jogo (supostamente Final Fantasy VIII), e com menos pessoas na equipe e com um prazo apertado para o lançamento do jogo, Takahashi tomou a decisão de terminar a história do jogo num formato quase que “Visual Novel”, com os personagens mais falando do que agindo e entrando em batalha.

Por mais problemática que seja, toda essa cena do disco 2 é icônica demais.

Isso refletiu em um dos lançamentos de 2023, “Hi-Fi Rush” da Tango Gameworks! Próximo do final do jogo, o protagonista, Chai, está pensando em um plano, enquanto ele se senta em um banco, dentro de um cenário escurecido, com a figura de um pêndulo em suas costas, exatamente como Fei fez no Disco 2 de Xenogears.

A parte onde a “arte imita a arte” dessa situação cai justamente no fato que essa cena só existe por conta do prazo apertado que os desenvolvedores da Tango tiveram com o jogo. Por favor, galerinha dona de empresa bilionária, respeitem os seus desenvolvedores!

Crossovers mais “diretos”

Citamos referências e Crossovers que no final não passam disso, não os diminuindo, é claro, mas as vezes você só é um rapaz simples e quer ver os protagonistas de dois jogos diferentes apertando as mãos, igual aquela cena icônica de X-Men vs. Street Fighter- espera, como assim temos uma cena assim já?

Ah, é…

Saindo um pouco da minha loucura, é claro que não vou citar Crossovers dentro da franquia Xeno entre duas IPs diferentes (até porque, considerando Future Redeemed, entramos em território de Spoiler), mas sim dos breves momentos em que Xenoblade / Xenosaga estiveram de fato em um outro jogo. Sim, Xenogears é o filho excluído da festa.

Super Smash Bros.: Ultimate

A franquia Xenoblade ainda não existia quando Brawl foi lançado, em 2008, mas desde aquela época a Monolith Soft já era da Nintendo, e por isso um poderia imaginar se o jogo deles anunciado na E3 2009, “Monado: Beginning of the World” apareceria em algum Smash futuro, afinal, foi uma grande aposta da Nintendo no mercado de JRPGs.

Bom, ninguém pode ter pensado no que falei acima, mas aconteceu. A franquia, que mudou de nome para Xenoblade Chronicles vem sido representada desde 2014 pelo nosso adorável Shulk, que ganhou uma companhia dupla em 2021 através da adição de Pyra & Mythra para o jogo.

Excluindo personagens, Smash também representou personagens secundários e vilões através de troféus no 4 e de Spirits no Ultimate; não é uma das franquias mais bem representadas na minha opinião, mas considerando que a mesma demorou para engatar mundialmente, eu ao menos fico feliz que mais pessoas puderam conhecer essa IP maravilhosa porque o Sakurai decidiu adicionar o carinha do “senti firmeza”.

Franquia “Cross”

Mas até mesmo Smash falha no conceito de Crossover quando é comparado a uma certa trilogia de jogos, feita pela própria Monolith Soft: a franquia Cross/X é composta por três jogos, Namco x Capcom, Project X Zone e sua sequência, Project X Zone 2.

O conceito da franquia é bem bobo, basicamente portais começam a aparecer, transportando figuras dos jogos da Capcom para mundos da Namco e vice-versa (em Project X Zone a SEGA se junta à festa, e na sequência, a Nintendo também), e uma dessas figuras era ninguém mais, ninguém menos, que o filho queridinho da Monolith Soft na época: Xenosaga! Com a KOS-MOS e a Te-Los sendo basicamente garantidas a cada jogo da franquia Cross.

Em Project X Zone 2, esse Crossover é elevado no instante que um dos capítulos é a KOS-MOS, junta da Fiora, enfrentando o Metal Face… Me pergunto se hoje, com o tanto que Xenoblade cresceu, se um possível Project X Zone 3 usaria outras coisas de Xenoblade além do primeiro jogo.

(Bônus) Inspiração

Embora não se encaixe exatamente na premissa do artigo, eu gostaria de lançar um último tópico que são as inspirações que a franquia Xeno teve em algumas obras audiovisuais fora dos jogos… Mas infelizmente eu apenas achei uma obra onde o autor confirmou uma inspiração direta de Xenoblade Chronicles em alguns aspectos de sua obra, então vamos falar de “Made in Abyss”.

Made in Abyss é uma história do gênero Seinen, ou seja, é um mangá voltado para um público maduro, pois lida com questões mais profundas e/ou perturbadoras; e o aspecto mais perturbador de Made in Abyss talvez seja o próprio abismo, com suas várias camadas e com diversas maldições que afetam essas camadas. Akihito Tsukushi, o autor de Made in Abyss é também um cara simples, que assim como nós é viciado em jogos, e dois jogos em particular acabaram influenciando o estilo de arte de Made in Abyss, tanto quanto o próprio Abismo: Cave Story para o primeiro, e Xenoblade Chronicles para o segundo.

“…para mim, o próprio Abismo como paisagem também é “um dos personagens”. Houveram várias inspirações sobre porque eu o criei como um buraco que engole homens, e minha maior inspiração foi um RPG chamado “Xenoblade”. O cenário para a história são os corpos de um deus gigante e um deus robô que se mataram em combate, em um mundo mitológico onde só existia os céus e o oceano”.
~ Akihito Tsukushi no artbook oficial de Made in Abyss.

Apesar do quão “problemática” a história de Made in Abyss possa ser em alguns lugares, ainda é uma boa história, que eu amei assistir em suas 2 temporadas. Quando soube que um dos meus animes favoritos tinha sido inspirado diretamente por uma das minhas franquias favoritas, eu não nego que fiquei muito feliz.


Quanto a semelhança em si, eu diria que a mesma fica mais proeminente nas duas primeiras camadas do Abismo, que lembram respectivamente Gaur Plain e Satorl Marsh, ambas áreas bem iniciais do jogo.

(Bônus II) A Verdadeira Conexão

Bom, se vocês se dispuseram a ler até aqui, passando por diversos obstáculos, devaneios e até citações de séries que nem deveriam ser mencionadas aqui, eu devo presumir que ou o texto está tão bom que quer fazer pessoas conhecerem mais Xenoblade, mesmo com spoilers, ou o mais provável: vocês lendo já jogaram Xenoblade.

Mas lembram que em um dos primeiros parágrafos onde expliquei a série “Xeno” eu mencionei que elas não se conectavam de maneira significante? Bem, eu devo confessar…

EU MENTI.

A verdade é que desde Xenoblade Chronicles 2, o Tetsuya Takahashi já flertava com a ideia de termos Xenosaga como parte de Xenoblade, de alguma forma. Um dos maiores exemplos disso foi quando a KOS-MOS foi revelada no dia do lançamento do 2º jogo como uma Blade Rara (e bota “Rara” nisso). Porém, a participação de KOS-MOS não é apenas um crossover vazio, já que a mesma é a única Blade do jogo além de Pyra / Mythra que fala alguma coisa sobre o funcionamento de Radamanthus, a torre onde está localizado o último Boss do jogo, e onde ocorreu o experimento de Klaus.

Porém, o verdadeiro ponto que conecta tudo só chegou até nós através de Xenoblade Chronicles 3: Future Redeemed, com uma cena contendo um rádio com a logo da Vector Industries, o conglomerado milenar que ainda está ativo em Xenosaga, como o próprio rádio faz menção direta a um personagem importante dos três jogos de Saga: Dimitri Yuriev, um dos antagonistas da obra, e um dos vilões que seriam o paralelo de Klaus quando comparamos as franquias Saga e Blade.

Se essas conexões forem reais, não seria impossível imaginar que toda a obra de Xenoblade tenha se passado em Lost Jerusalem, a terra de Xenogears / Xenosaga, enquanto a mesma estava reduzida a uma escala Planck, que nem ditado pelo enredo de Xenosaga. E ainda no “se”, é possível que a luz azul que vemos aproximando no novo mundo criado no epílogo de Future Redeemed seja de fato a própria KOS-MOS, já que a mesma no final de Saga III estava à deriva pelo espaço até misteriosamente achar Lost Jerusalem e entrar na órbita do planeta.

De novo, isso tudo não passa de uma esperança da comunidade, mas com cada vez mais indícios de que o Takahashi quer conectar Xenosaga e Xenoblade, é uma situação que torna o que antes era impossível em algo possível.

Encerrando

Esse texto foi bem especial para mim, porque eu sou um grande fã, auto-titulado como “o pior fã”, da franquia Xenoblade, e fico contente de ver outros fãs querendo expressar essas pequenas referências e inspirações que a IP tem sobre suas obras. Ano passado não só eu me juntei a este site, mas a série Xenoblade também chegou ao fim de seu arco principal e agora passa por um hiato; o futuro da franquia é garantido (especialmente após certas revelações que tivemos no recém lançado “Aionios Moments”), porém ainda é incerto. Mas se tem uma coisa que podemos nos contentar é que, mesmo com essa pequena “pausa”, o peso que a franquia carrega no coração e mente de muitos nunca vai mudar.

Tendo dito isso… Essas realmente foram as Crônicas da Xenolâmina!

O post “Mudando o futuro” — Uma retrospectiva das referências da meta série Xeno pela cultura! apareceu primeiro em NintendoBoy.

Continue Lendo

Você pode gostar também
Cover Image for [20 dias para o Switch 2]  O marco de The Legend of Zelda: Breath of the Wild

[20 dias para o Switch 2] O marco de The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Cover Image for Jogatina de FDS #6: o que estamos jogando

Jogatina de FDS #6: o que estamos jogando