The Stone of Madness – Uma fuga tática pelas sombras da loucura

15 horas atrás • Project N • Via CoelhoNews.com: Seu agregador de notícias Nintendo
The Stone of Madness - Uma fuga tática pelas sombras da loucura

Entre os muros antigos de um monastério, há um lugar perfeito para todo tipo de maldade e horror — uma ambientação furtiva, ideal para que, enquanto você se esgueira, descubra tudo e fuja de um ambiente questionável e cheio de insanidade.

Cinco prisioneiros formam seu time de fuga. Tudo é vigiado por guardas, padres e freiras, mas o grupo possui suas maneiras de contornar as dificuldades. É um clima bom de se criar, intensificado pela identidade do grupo, como Leonara, que pode escalar paredes e arrombar criaturas, ou a velha Agnes, (minha favorita) que pode lançar maldições nos guardas desavisados.

The Stone of Madness - Uma fuga tática pelas sombras da loucura

The Stone of Madness é um jogo de stealth e tática ambientado em um mosteiro do século XVIII, onde são aprisionadas pessoas e também funciona um hospício. Desenvolvido pela The Game Kitchen e publicado pela Tripwire Presents, conhecida pela série Blasphemous, o jogo apresenta uma ambientação que remete fortemente a filmes com intrigas em ambientes religiosos e cheios de mistérios. O mapa, rico em detalhes, reforça toda essa sensação.

Seus personagens precisam gerenciar saúde, níveis de suspeita e sanidade, o que torna essencial mantê-los em boas condições e bem equipados. Gerenciar as tarefas diárias, mesmo com a deterioração do bem-estar e a limitação das atividades noturnas, faz com que cada vitória pareça conquistada contra os relógios da desgraça. Alternar entre os personagens pode ser um pouco trabalhoso ao jogar com controle, mas experimentar diferentes combinações de habilidades e estratégias é bastante divertido.

O jogo chamou ainda mais a atenção pelos detalhes: cada personagem tem suas próprias desvantagens. Cada prisioneiro carrega seus medos, e forçá-los a enfrentá-los pode drenar sua sanidade mental. Isso me lembra de um jogo de cartas que joguei alguns anos atrás, que também tratava do medo e de como ele afeta nossa saúde.

No jogo, por exemplo, Amélia tem medo das estátuas de gárgulas que pairam pelos corredores — uma preocupação constante quando você tenta explorar novas áreas ou escapar da captura. Outro exemplo é Eduardo, que tem medo do escuro.

Falando um pouco mais da gameplay: você está ali não apenas por estar “insalubre”, mas para investigar. Você está infiltrado, e o jogo permite diversas abordagens para um mesmo problema. Enquanto é possível pressionar um frade a confessar seus crimes, também há a opção de seguir um caminho alternativo, coletando provas. Essa liberdade de escolha enriquece a jogabilidade e eleva o nível estratégico do jogo.

The Stone of Madness - Uma fuga tática pelas sombras da loucura

Perder muita sanidade faz com que um personagem desenvolva uma nova aflição, como claustrofobia. É um sistema interessante, que adiciona um atrito convincente à experiência de jogo. Essas condições forçam o jogador a ficar atento ao posicionamento dos personagens e à forma como eles se movem pelo ambiente. Caso Eduardo precise arrastar uma caixa grande, por exemplo, é melhor garantir que a área esteja bem iluminada ,o que não é exatamente ideal em situações que exigem discrição. Essa combinação entre habilidades da equipe e os perigos do cenário estimula um planejamento cuidadoso e constante.

Outro ponto legal são as animações e os gráficos do jogo, que são incrivelmente bem feitos. Eles dão mais peso narrativo às experiências dos personagens e ajudam a imergir o jogador no ambiente opressivo do mosteiro.

Perder muita sanidade faz com que um personagem desenvolva uma nova aflição, como claustrofobia. É um sistema interessante, que adiciona um atrito convincente à experiência de jogo. Essas condições forçam o jogador a ficar atento ao posicionamento dos personagens e à forma como eles se movem pelo ambiente. Caso Eduardo precise arrastar uma caixa grande, por exemplo, é melhor garantir que a área esteja bem iluminada — o que não é exatamente ideal em situações que exigem discrição. Essa combinação entre habilidades da equipe e os perigos do cenário estimula um planejamento cuidadoso e constante.

The Stone of Madness - Uma fuga tática pelas sombras da loucura

Porém, falando como alguém do banco dos neuroatípicos, e que já foi internado em um hospital psiquiátrico, o jogo trata de forma muito estereotipada as doenças mentais, retratando pessoas neurodivergentes como descontroladas ou perigosas, o que chega a gerar certo medo em relação a essas pessoas. O jogo poderia ter adotado outros termos em relação à “insanidade”, pois o problema não são os personagens em si, mas a forma como o jogo conduz a narrativa por meio das palavras. Um ponto positivo é que o jogo está em português.

The Stone of Madness é uma história sombria sobre corrupção e abusos dentro de um suposto asilo. Ao longo da campanha, o jogador se depara com muitas dificuldades ocultas, e certas áreas podem ser desafiadoras de navegar. Desvendar esses espaços e dominá-los com o tempo é uma das maiores sensações de conquista que o jogo pode oferecer. As histórias contadas ao longo das duas campanhas cumprem bem seus propósitos, com várias cutscenes bem animadas que destacam os momentos mais impactantes.

Existem duas campanhas ramificadas, cada uma com suas próprias áreas para explorar e histórias para contar. Ambas se desenrolam de forma bastante semelhante em termos do que o jogador realiza durante a jornada.

The Stone of Madness - Uma fuga tática pelas sombras da loucura

The Stone of Madness - VereditoThe Stone of Madness possui uma arte excelente e ótimos momentos de gameplay, mas enquanto o jogo poderia ser uma fuga rejogavel alguns bugs tornam o jogo frustrantes, o que poderia ser uma divertida gameplay, os controles difíceis e bugs de personagens fazem você sair do jogo, mas não desista, ele vale a pena, com patchs o jogo pode se tornar uma excelente adição ao género.Design85Trilha Sonora70Diversão71Gameplay70Custo x Beneficio60PrósAmbientação imersivaMissões com varias abordagensAnimações e cutscenes bem feitasContrasAlguns personagens ainda travam71Nota Final{"@context": "http://schema.org/", "@type": "Organization", "name": "The Stone of Madness - ","image": [ "https://projectn.com.br/wp-content/uploads/2025/04/the-stone-of-madness.png" ],"review": { "@type": "Review", "reviewRating": { "@type": "Rating", "worstRating": "0", "ratingValue": "71", "bestRating": "100" }, "author": { "@type": "Person", "name": "Emanuel" } }}Veredict

The Stone of Madness has excellent art and great gameplay moments, but while the game could be a replayable escape some bugs make the game frustrating, what could be a fun gameplay, the difficult controls and character bugs make you leave the game, but don’t give up, it’s worth it, with patches the game could become an excellent addition to the genre.

Nota do Editor: The Stone of Madness foi analisado em um Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Tripwire Presents para avaliação.]

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