Analise – Spiritfall

5 horas atrás • Universo Nintendo • Via CoelhoNews.com: Seu agregador de notícias Nintendo

Spiritfall, primeiro trabalho desenvolvido pelo estúdio israelita Gentle Giant Game traz um dos meus subgêneros favoritos de roguelike, combate frenético com combos de luta.

Com total inspiração em jogos de plataforma de luta como Super Smash Bros, sua chegada ao console da Nintendo era muito aguardada, e eu, como um bom apreciador tanto de roguelike quanto de Smash Bros (embora não tão bom no mesmo), não poderia deixar de conferir.

O Augurario, espíritos divinos  e o Limiar

Em um mundo assolado por algo apenas conhecido como “peste”, um guerreiro desconhecido, nem morto e nem vivo, conhecido como Augurario, foi escolhido pelos espíritos divinos para restaurar o equilíbrio do mundo e permitir que almas daqueles que já se foram descansem em paz. Para isso, atravessamos diversas regiões assoladas pela peste até chegar no Limiar, a ligação entre a vida e a morte onde as almas atravessam quando seu tempo neste mundo acaba… ou deveriam, já que a peste. além de manter o controle de seus corpos físicos neste mundo, as impede de seguir para o próximo.

Bem direta ao ponto, a história de Spiritfall não faz rodeios, precisamos chegar até o fim do caminho e além de lutar contra monstros criados pela peste, encontramos humanos poderosos infectados pela peste no caminho e, como todo bom roguelike, mesmo derrotados, eles retornam porque suas almas não conseguem descansar. Apesar de um tanto simples, essa premissa casa bem com o gênero e cria uma atmosfera um tanto única. Com suas áreas inicialmente áridas, designs de personagens bem característicos do oriente médio mostram suas raízes, ao mesmo tempo que passam um pouco de seu folclore.


Apesar de inspirado em Smash Bros, boa parte de seu combate são lutas de HP, mas isso não impede de ter uma jogabilidade muito satisfatória. Com acesso a 5 armas diferentes e que se expandem para 10. contando com suas variações. as possibilidades são incríveis.

O arsenal do nosso guerreiro consiste em uma arma com ataques leves e pesados, investida e um projétil, além de um espaço para um ataque extra que pode ser concedido por um dos espíritos. Todos eles podem ser modificados pelas bênçãos para um ataque aprimorado com algum tipo de status especial que afeta os inimigos. e isso é muito bom, mesmo que você não tenha confiança em um jogo de luta para combar oponentes, com certeza aqui vai encontrar alguma arma ou recurso que vai te conquistar e dominar.

Esperava que por se tratar de um jogo onde o desempenho dos combos é recompensado, seria um pouco mais difícil para mim. que não sou tão bom, mas Spiritfall se mostra bem acessível e intuitivo. Talvez pelo ótimo tutorial que temos para testar as armas e seus golpes, que consiste em uma arena com uma lista de golpes ou familiaridade com sua inspiração, é possível criar combos incríveis e recompensadores, a ponto de não se conseguir parar de jogar. Aquela frustração que todo roguelike sofre por conta da repetição e derrota some totalmente, você só quer voltar e tentar coisas novas. Até mesmo os chefes podem ser combados; fazer eles apanharem sem poder fazer nada é muito interessante e até instiga você a aplicar modificadores de run para esquentar mais o desafio, mas se você não quiser tudo bem eles não são requisitos para zerar.

Outra coisa interessante são os recursos, eles são bem redondinhos. De início, parecia muita coisa com bênçãos, habilidades, e relíquias, mas tudo é muito bem aproveitado e, uma vez acostumado, tudo funciona bem organicamente. Mesmo se comprar tudo disponível no jogo, os recursos obtidos nas rodadas ainda têm serventia para te dar uma ajudinha no início delas.

Talvez tenha me empolgado um pouco demais e, com menos de 10 horas de jogatina, consegui chegar ao fim, ainda que tenham conquistas para serem feitas, modos de desafio a serem explorados e talvez algum segredo bem escondido. Spitfall é altamente viciante por ser tão satisfatório e desafiante.

Parte técnica

Os gráficos de Spiritfall são bem vibrantes, têm uma animação bem fluida e seu estilo é interessante. Parece um tanto quanto um desenho animado, mas com algo a mais. Suas cenas de história, porém, são um pouco estáticas, o trabalho de animação foi todo focado nos personagens nos momentos de jogabilidade, nenhum cenário marca, mas os npcs inimigos com certeza são bem marcantes, criativos e variados.

Já sua trilha sonora é bem leve, mas sabe quando crescer e criar um clima de adrenalina no momento certo. Uma trilha sonora bastante inclinada para cultura do país do estúdio tendo instrumentos de sopro como shofar, de corda como knorr, entre outros mais comuns mas que passam aquela ambientação de ambiente desértico, gélido, floresta, entre outras coisas. Nenhuma realmente marcou, exceto a da primeira área, que se destaca bem por usar bastante esses instrumentos e combinar bem com o cenário.

A jogabilidade é muito suave,  fluida e responsiva, premia muito bem quem sabe se aproveitar da movimentação e golpes, nenhum delay de input, queda de performance ou comportamentos fora do comum. O único problema é que jogar no modo portátil pode não ser muito satisfatório, pois parece que fica difícil perceber tudo que está acontecendo à sua volta na tela do modelo V1, mas talvez seja só impressão minha.

VereditoSpiritfall é um dos melhores roguelikes que joguei nos últimos tempos. Fluido, satisfatório e altamente viciante, a sua alta versatilidade de jogabilidade cria altas possibilidades e modos de jogar. Uma ótima pedida para quem gosta de tentar criar combos e golpes, mesmo que não ache que saiba fazer isso.Prósdesafiadorintuitivoleve ao mesmo tempo que é frenéticoJogabilidade fluida e recompensadora alta taxa de rejogabilidade gerenciamento de recurso bem balanceadoContrasalguma localizações de texto são confusas9.5{"@context": "http://schema.org/", "@type": "Organization", "name": "Analise – Spiritfall","image": [ "https://universonintendo.com/wp-content/uploads/2025/05/spiritfall_capa.jpg" ],"review": { "@type": "Review", "reviewRating": { "@type": "Rating", "worstRating": "0", "ratingValue": "9.5", "bestRating": "10" }, "author": { "@type": "Person", "name": "Igor Rangel" } }}

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