Ubisoft é processada na Europa por violar privacidade de consumidores
Ainda longe de superar a crise que enfrenta há alguns anos, a Ubisoft pode ser investigada por supostas quebras de privacidade na União Europeia. A organização não governamental None of Your Business (NOYB) iniciou um processo afirmando que a empresa coletou dados sobre comportamentos de seus consumidores sem a permissão devida.
A ação aberta pelo grupo se baseia nas reclamações de um jogador de Far Cry Primal, que estava incomodando com o quanto a empresa sabia sobre seus atos e dados pessoais. Uma investigação concluiu que, mesmo em seu single player, o título fez 150 conexões com servidores externos em um intervalo de 10 minutos.

A NOYB afirma que isso é uma demonstração de que a Ubisoft está fazendo muito mais do que verificar se o jogo é uma cópia original ou não. O grupo acredita que a empresa está violando as leis da União Europeia, que só permitem a coleta de dados quando isso é totalmente necessário — o que não parece ser o caso do game.
Ubisoft afirma que vai investigar o caso
Em seu caso contra a publicadora, a entidade não governamental argumenta que uma pessoa ter decidido jogar um game não significa que ela concordou com os termos de serviço associados a ele. Além disso, ela afirma que a coleta de dados feita pela empresa não é sustentada por nenhuma base legal.

Em resposta, a Ubisoft afirmou que está investigando o caso e está comprometida a manter intacta a privacidade de seus consumidores. “A Ubisoft está comprometida em proteger os dados pessoais em nossos sites e games”, afirmou um representante da empresa em um comunicado enviado à Eurogamer.
Ela também explicou que, em jogos com modos offline, só faz uma única verificação de segurança quando eles são iniciados para validar as compras feitas. “E os jogadores mantém controle sobre seus dados pessoais através de nosso Centro de Privacidade dedicado. Estamos trabalhando continuamente para garantir a transparência e dar poder a nossa comunidade com ferramentas de privacidade claras e acessíveis”.
Fonte: Eurogamer

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